Especialistas e organizações apontam que elas ficam mais vulneráveis à violência e aos efeitos da redução da atividade econômica

Por Leda Antunes

Os impactos sociais e econômicos da pandemia de coronavírus são diferentes para homens e mulheres. Especialistas e organizações alertam que é preciso levar em conta essas diferenças na hora de se pensar as respostas para esta emergência global. No Brasil, as mulheres, sobretudo as negras, estão entre os grupos mais vulneráveis aos efeitos desta crise.

Podemos pensar que as mulheres terão a maior perda de renda neste período, já que compõem a maior parte dos trabalhadores informais na maioria das atividades econômicas. Além disso, a gente sabe que um percentual grande das famílias, cerca de 45%, são chefiadas por mulheres. Então isso não vai afetar só a renda delas, mas dos seus filhos e dependentes, que também ficarão mais vulneráveis

Lucilene Morandi

Os impactos sobre a população feminina se manifestam em diversas dimensões. Elas estão mais sujeitas aos efeitos da redução da atividade econômica, uma vez que representam boa parte dos trabalhadores informais, os mais vulneráveis em períodos de recessão. Além disso, são a maioria no trabalho doméstico remunerado, que é majoritariamente informal.

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